Categoria: Dicas

12 Dicas para se Tornar um Profissional Excepcional na UTI: Um Guia para Enfermeiros

Introdução:

Atuar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exige habilidades excepcionais e dedicação. Este post oferece 12 dicas valiosas para enfermeiros que desejam se destacar e serem excelentes profissionais na UTI, onde a atenção aos detalhes e a compreensão profunda dos cuidados críticos são fundamentais.

1. Conhecimento Profundo:

  • Invista tempo em aprimorar seus conhecimentos, desde fisiologia até os protocolos específicos da UTI.

2. Habilidades Técnicas Aprimoradas:

  • Desenvolva habilidades técnicas, como administração de medicamentos intravenosos e manuseio de equipamentos de monitoramento.

3. Comunicação Clara:

  • Desenvolva uma comunicação clara e eficaz, tanto com a equipe multidisciplinar quanto com os familiares dos pacientes.

4. Gerenciamento de Estresse:

  • Aprenda técnicas eficazes para gerenciar o estresse, essencial em um ambiente de alta pressão como a UTI.

5. Adaptação Rápida:

  • Esteja preparado para se adaptar a mudanças rápidas e imprevistas, com flexibilidade e eficiência.

6. Trabalho em Equipe:

  • Cultive um ambiente de trabalho colaborativo, reconhecendo a importância de cada membro da equipe na prestação de cuidados excepcionais.

7. Atendimento Humanizado:

  • Mantenha a humanização nos cuidados, lembrando-se sempre da importância da empatia e compaixão.

8. Resiliência:

  • Desenvolva resiliência para lidar com situações emocionalmente desafiadoras e manter o foco no cuidado ao paciente.

9. Atualização Contínua:

  • Mantenha-se atualizado com as últimas práticas e avanços na área de cuidados intensivos.

10. Controle de Infecções: – Adote rigorosas práticas de controle de infecções para proteger tanto os pacientes quanto a equipe.

11. Tomada de Decisões Éticas: – Esteja preparado para enfrentar dilemas éticos e tome decisões alinhadas com os melhores interesses do paciente.

12. Autoavaliação Constante: – Realize uma autoavaliação constante, identificando áreas de melhoria e buscando oportunidades de desenvolvimento profissional.

Conclusão:

Ser um enfermeiro excepcional na UTI vai além das habilidades técnicas; requer um compromisso contínuo com o aprendizado, o desenvolvimento pessoal e a entrega de cuidados centrados no paciente. Ao incorporar essas 12 dicas, você estará no caminho para se tornar um profissional verdadeiramente excepcional na Unidade de Terapia Intensiva.

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Como utilizar o DEA- Desfibrilador Externo Automático?

O DEA (Desfibrilador Externo Automático) é um aparelho portátil utilizado no diagnóstico e tratamento de algumas arritmias malignas da Parada Cardiorrespiratória, como principalmente a FV (Fibrilação Ventricular).

Por que esse recurso é tão importante? A PCR mata mais do que o câncer e Aids e é um mal que acomete pessoas de vários perfis, muitas até que não possuem problemas cardíacos.

O serviço de Atendimento Pré-hospitalar foi criado para tratamentos como esse, mas por mais que o tempo de resposta seja curto, muitas vezes não conseguimos chegar em tempo hábil para atender esses pacientes. Por isso a necessidade do conhecimento de leigos sobre essa assistência e da disponibilidade do aparelho em locais de grande circulação. A carência de atendimento pela população foi o motivo para o desenvolvimento de iniciativas como o Dia Mundial da Reanimação Cardiopulmonar, por exemplo.

E mais importante ainda é que o próprio profissional de saúde (seja da Enfermagem, Medicina ou outras áreas) conheça muito bem o uso do DEA e seja multiplicador da prática, salvando vidas. Não à toa, em cursos de extensão aprofundamos no uso desse aparelho, que também deve estar presente nas ambulâncias para uso diante da Parada Cardiorrespiratória.

4 etapas do Desfibrilador Externo Automático

Existem vários modelos de DEA (Desfibrilador Externo Automático), mas eles possuem dispositivos padronizados para facilitar o manuseio. Para operar o aparelho, basta seguir as seguintes etapas:

1- Ligue o DEA

Após pressionar o botão de ON/OFF, escute as instruções em português que serão feitas pelo aparelho e siga elas na ordem e momento indicados.

2- Instale os eletrodos no tórax

Quando o aparelho indicar a necessidade de posicionar os eletrodos, siga as instruções de onde devem ser colocados. A maior parte dos DEAs possuem um desenho explicativo no próprio eletrodo que resume a seguinte posição:

  • Eletrodo do lado direito do paciente: precisa ser colado abaixo da clavícula, na  linha hemiclavicular.
  • Eletrodo do lado esquerdo do paciente: deve ser posicionado nas últimas costelas, na linha hemiaxilar (abaixo do mamilo esquerdo).

O posicionamento é feito dessa forma porque o choque deve passar por dentro do tórax para atingir um maior número de fibras cardíacas. O objetivo é causar uma “pane” no coração que não está batendo direito, para que ele possa então ser “resetado” / “zerado”, na possibilidade de ser reiniciado e funcionar de forma organizada.

3- Analise o ritmo

O aparelho irá pedir para que seja instalado o cabo no DEA, na luz que está piscando. Nesse momento será feita a análise do ritmo e o aparelho irá decidir se ele é chocável ou não. Não sendo chocável, continuamos com as compressões, pois ele está em uma parada cardíaca por assistolia ou AESP (Atividade Elétrica Sem Pulso).

4- Deflagre o choque 

Antes de deflagrar o choque, de acordo com o direcionamento do aparelho, dê a ordem para que os presentes se afastem e certifique-se de que não há ninguém próximo e principalmente encostando no aparelho ou paciente.  Deflagre o choque e comece imediatamente depois a fazer a compressão cardíaca para que o coração comece a ter novamente a sístole e diástole fisiológica.

A cada dois minutos, ele irá analisar o ritmo novamente e informar qual deve ser a próxima ação. O DEA deve ser mantido no paciente até a chegada do Suporte Avançado de Vida.

5 situações especiais no uso do DEA

Apesar da facilidade de operar o Desfibrilador Externo Automático, existem casos que demandam conhecimentos específicos de profissionais e leigos. Conheça cinco deles:

1- Homens com excesso de pelo no tórax

Nessa situação, os eletrodos colam nos pelos e não na pele. Por isso, o aparelho não tem uma aderência suficiente para fazer a análise do ritmo e o choque não é deflagrado. É preciso raspar a área para depois posicionar os eletrodos.

2- Pacientes que usam marca-passo

Não podemos colar o eletrodo em cima do marca-passo, pois ele pode interferir a ação do DEA.

3- Pessoas com medicamentos em adesivo

Não podemos colar os eletrodos em cima de medicamentos adesivos, como os de nicotina ou anticoncepcional. É preciso retirá-los para então seguir com o procedimento.

4- Paciente submerso ou molhado

Se o paciente estiver com o tórax molhado, é preciso secar a área em que será colocado o eletrodo. Caso esteja submerso, o posicionamento do aparelho só é permitido após a retirada do paciente do local. Na água o choque irá dissipar, não indo para as fibras cardíacas.

5- Crianças

Acima de 8 anos o paciente é considerado como um adulto e pode usar o aparelho. Abaixo disso, ele é atendido como criança em relação à desfibrilação. O DEA sempre possui eletrodos que são específicos para crianças, um botão de seleção da idade ou um atenuador de carga, que garante que a distribuição elétrica será somente a necessária.

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Fonte: IESPE

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O manual do currículo perfeito! Como elaborar corretamente seu currículo!

O currículo é a porta de entrada para o tão sonhado emprego. Ele é que fará o seu primeiro contato com a instituição ainda que indiretamente. O mercado hoje em dia, tem se mostrado cada vez mais competitivo e um currículo bem elaborado irá lhe deixar mais próximo de uma vaga de trabalho.

Lembre-se: muitos entrevistadores utilizam seu próprio currículo como base para a entrevista, portanto, elabore-o bem e conheça-o!

Mas afinal, como elaborar um bom currículo?

Isso gera bastante dúvidas  em vários profissionais, sendo assim, resolvi mostrar a melhor forma de se estruturar um currículo, valorizando as informações e evitando erros.

O que não pode?

Sim, vamos começar pelos erros mais cometidos por todos nós em nossos currículos!

Foto

Não é necessário ter foto no seu currículo! E ela só deve ser enviada apenas quando empregador solicitar!

Camila Mariano, consultora de recursos humanos da Catho, não considera conveniente anexar foto ao currículo.

“O currículo é um documento que deve destacar as qualificações do candidato. A foto chama mais a atenção pela primeira impressão que ela causa”, diz.

A consultora recomenda que o candidato coloque a foto se a empresa solicitar, nunca por iniciativa própria.

“Em alguns casos o candidato pode colocar se considerar que será um diferencial para a vaga, mas só se for para cargos como recepcionista de evento e promotores de venda.” Mas ela faz uma ressalva: “A foto tem que ser sóbria, mostrar seriedade, como se fosse uma 3×4 para documento. Isso evita que o selecionador faça um pré-julgamento por causa da fotografia”.

Número de documentos

Número de documentos pessoais não devem constar jamais no currículo! Lembre-se: ele pode ir parar em mãos erradas com todas as suas informações pessoais.

Título

Não há necessidade alguma de colocar títulos como: “currículo vitae” ou “currículo”!

Pronomes pessoais

Evite utilizar pronomes pessoais, por exemplo: ao invés de colocar “eu desenvolvi um projeto” substitua por “desenvolvimento de projeto”!

Informações falsas!

Profissionais que não possuem algum tipo de conhecimento não devem colocar essa informação como verdadeira.

Nomes de terceiros:

Não é necessário conter nome de pais, marido ou esposa e filhos. Esse espaço é só seu, concentre-se em informações pertinentes.

Referências pessoais

Contatos de pessoas que podem falar sobre o profissional não são bem vistos.

Cuidado com as informações prestadas sobre empregos anteriores!

Informações como motivo de saída de empregos anteriores ou situações ruins principalmente, devem ficar de fora!

Erros de digitação ou ortografia!

Muito cuidado com erros de digitação ou ortografia ao elaborar seu currículo! Além de desagradável, não é bem visto!  

Pretensão salarial

O salário deve ser discutido durante a entrevista. Os profissionais não devem incluir sua faixa salarial no currículo e também não devem informar qual a sua pretensão salarial.

Como elaborar corretamente?

Como o currículo deve ser dividido em:

  •  Dados pessoais;
  • Objetivo;
  • Qualificações;
  • Formação acadêmica;
  • Cursos complementares;
  • Idiomas;
  • Informática;
  • Experiências profissionais.

1 – Dados pessoais

No início do currículo, deverá conter sua apresentação profissional, com seu nome completo, idade, estado civil, endereço, cidade, região, telefone (celular, residencial ou para recados) e e-mail. Não é preciso informar o CEP! E cuidado com e-mails pessoais ou com apelidos! 

2 – Objetivo

Logo após seus contatos pessoais, descreva seu objetivo em uma ou duas frases. Deve ser algo curto, simples e refletir brevemente seu objetivo. Essa frase inicial pode ser customizada de acordo com cada candidatura e deve aliar claramente sua experiência com as necessidades da vaga. Escreva de forma direta para que a empresa veja qual é a sua posição de interesse. Não coloque diversos objetivos juntos!

3 – Qualificações

É importante que os candidatos aproveitem esse espaço para colocar informações positivas sobre sua carreira. O objetivo é chamar atenção para que o recrutador leia o currículo até o final.  Pense em quais habilidades, conhecimentos e experiências que você possui  e que seriam positivos para a instituição. A partir dessa resposta, é possível selecionar o que será colocado no resumo.

4 – Formação acadêmica

O candidato deve colocar o último grau de escolaridade que possui, ou seja, quem não tem nível superior deve citar o nível médio, e assim por diante. Profissionais com MBA, pós-graduação ou curso técnico devem mencioná-los. A descrição deve ter o nome da instituição, curso e ano ou previsão de término.

5. Cursos complementares

Você poderá utilizar esse espaço para mostrar ao recrutador alguns dos cursos pertinentes a área que você realizou. O padrão a seguir é: Curso/ Instituição/ Data (período) / Carga Horária. 

5 – Experiência profissional

Candidato sem experiência pode citar eventuais trabalhos em empresa júnior ou no centro acadêmico da faculdade, colocando as atribuições e responsabilidades que tinha.

Para profissionais com experiência, basta incluir dados básicos, por exemplo: Nome da instituição, cargo exercido, e o tempo presente nela. Se tiver mais do que 3 experiências, procure colocar aquelas que mais tem haver com o cargo pretendido. 

6 – Cursos complementares
Cursos extracurriculares ou de curta duração e workshops podem ser informados. É importante mencionar o nome da instituição, mês e ano de início e término e carga horária.

7 – Idiomas

Você precisar ser honesto e indicar seu real conhecimento do idioma, já que o recrutador poderá testá-lo durante a entrevista. A fluência pode ser categorizada como: básico, intermediário, avançado e fluente.

8 – Informática

Informe seus conhecimentos em cada programa e também categorize-o como: básico, intermediário ou avançado. Quem fez curso na área pode colocá-lo seguindo o padrão usado nos cursos complementares.

9 – Outras informações

Neste campo, você pode informar experiências internacionais e trabalhos voluntários. Atividades feitas fora do horário de trabalho podem ser citadas, desde que tenham relação com o emprego ou destaquem as suas qualidades profissionais.

Dicas importantes!

Qual tipo fonte e tamanho usar?

Não há uma regra específica de qual fonte usar, tamanho de letra e etc.  O ideial é que o seu currículo seja discreto, sucinto e elegante.  Dê preferência as fontes mais utilizadas habitualmente.  O ideal é que o candidato escolha letra e tamanho que facilite a leitura.  Não é necessário utilizar negrito e sublinhar tópicos. A fonte e o tamanho mais utilizados são Arial e Times New Roman e o tamanho é 12 para o texto e 14 para os títulos.

Folha e o envelope

A folha pode ser de tons claros, como, por exemplo, o marfim, o preferencial é que seja branca.  Não há regra para gramatura ou tipo de papel.  Você pode utilizar couchet 90 gramas ou o A4.

O ideal é que o envelope seja comum, em um formato grande para que não seja necessário dobrar o currículo. E não deve jamais ultrapassar três página, tente manter seu currículo em duas páginas no máximo!

LEIA TAMBÉM: 

13 Dicas para ir bem no processo seletivo e o que pode cair na prova!

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Conheça os 9 certos da medicação!

Uma das muitas atribuições da equipe de enfermagem é a administração de medicações. Para evitar erros, existem os 9 certos da medicação muito utilizado pela enfermagem, você conhece? De acordo com o Protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, do Ministério da Saúde, os 9 certos são:

Os 9 certos da medicação

1. Paciente certo

Antes de administrar qualquer medicação é extremamente importante que o profissional de saúde se certifique de que irá administrar a medicação no paciente correto. Nesse momento, devemos solicitar que o paciente nos informe alguns dados, como por exemplo:

  • Devemos utilizar dois identificadores, nesse caso, pode ser o nome do paciente e data de nascimento;
  • Devemos questionar ao paciente, confirmar com a pulseira de identificação.

– Qual o seu nome? Sua data de nascimento

Não esqueça de verificar se o nome corresponde ao nome identificado no leito, nome identificado no prontuário e nome identificado na PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Devemos ter sempre o cuidado de evitar (dentro do possível) internar duas pessoas com nomes similares no mesmo local.

Ex.: João Carlos Santos

      João Gustavo Silva 

Evitar também que o mesmo funcionário preste assistência de enfermagem a dois pacientes com nomes similares.

2. Medicamento certo

Nesta etapa devemos conferir a medicação que iremos administrar! Preferencialmente, realizar a conferência em três momentos:

  1. Ao pegar a medicação
  2. Antes de aspirar a medicação
  3. Antes de descartar o frasco da medicação.

Em todos esses momentos devemos conferir com a prescrição médica se está correto. 

Nessa etapa, também devemos averiguar alergias com o paciente ou familiares e sempre deixar essa informação registrada no prontuário. Pacientes que tenham alergia a alguma medicação devem ser identificados com pulseira para sinalizar.

Se houver associação de medicamentos (buscopam composto= dipirona + escopolamina), deve-se certificar-se de que o paciente não é alérgico a nenhum dos componentes.

3. Via certa

Em relação a via certa, devemos:

  • Verificar se a via de administração prescrita é a via tecnicamente recomendada para administrar o medicamento.
  • Verificar se o diluente (tipo e volume) está prescrito.
  • Analisar se o medicamento tem compatibilidade com a via prescrita.
  • Avaliar a compatibilidade do medicamento com os produtos  utilizados para sua administração (seringas, cateteres, sondas, equipos) A Noradrenalina por exemplo é uma medicação fotossensível, portanto, devemos usar equipo e proteção fotossensível.
  • E o mais importante: JAMAIS administrar a medicação sem conhecê-la.

4. Hora certa

Um fator importante na recuperação do paciente é a administração de medicamentos, porém, os mesmos devem ser administrados na correta do seu aprazamento. Sempre que possível, devemos evitar atrasos! 

Não esqueça que:

  •  Preferencialmente, a medicação deve ser preparada beira leito quando será administrada.
  • Em caso de medicações administradas após algum tempo do preparo devemos atentar para o período de estabilidade (como quimioterápicos) e também para a forma de armazenamento.
  • A antecipação ou o atraso da administração em relação ao horário predefinido somente poderá ser feito com o consentimento do enfermeiro e do prescritor.

5. Dose certa

Temos sempre que ter em mente que a dosagem da medicação, se feita de forma errada, poderá causar danos ao paciente, portanto devemos sempre: 

  • Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento. Doses escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada, conferindo as dúvidas sobre a dose desejada, pois podem redundar em doses 10 ou 100 vezes superiores à desejada.
  • Verificar a unidade de medida utilizada na prescrição, em caso de dúvida ou medidas imprecisas (colher de chá, colher de sopa, ampola), consultar o médico.
  • Conferir a velocidade de gotejamento. Realizar dupla checagem dos cálculos para o preparo e programação de bomba para administração de medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância.

6. Registro certo da administração e compatibilidade

Todas as medicações administradas devem ser registradas, bem como o horário de sua realização. Isso é fundamental na segurança do paciente e na continuidade dos cuidados prestados a ele. Lembre-se, você não estará lá no próximo turno para esclarecer dúvidas! Então anote com atenção, clareza e detalhes importantes. Registre:

  • Na prescrição o horário da administração do medicamento e cheque!

                             Modo correto e incorreto de checar as medicações!

  • Na anotação de enfermagem, devemos registrar  todos os medicamentos que administramos e justificar em casos de adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, recusa do paciente e eventos adversos.

7. Orientação correta

A orientação correta refere-se tanto ao profissional quanto ao paciente! Qualquer dúvida deve ser esclarecida antes de administrar a medicação. De acordo com os 10 passos para segurança do paciente, o paciente também é uma barreira para prevenir erros e deve ser envolvido na segurança de sua assistência! Devemos informar o paciente sobre qual medicamento está sendo administrado (nome), para que “serve” (indicação), a dose e a frequência que será administrado.

8. Forma certa

Esta etapa está relacionada com a forma farmacêutica do medicamento. Devemos sempre:

  • Checar se o medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica e via de administração prescrita.
  • Checar se forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão apropriadas à condição clínica do paciente (por exemplo, se o nível de consciência permite administração de medicação por via oral – V.O).

9. Resposta certa (Monitorização)

Nessa última etapa devemos observar cuidadosamente o paciente, para identificar se o medicamento teve o efeito desejado. Registrar em prontuário e informar ao médico, todos os efeitos diferentes (em intensidade e forma) do esperado para o medicamento. Devemos considerar o que o paciente ou familiar relata e nunca menosprezar ou desprezar as informações concedidas.

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13 Dicas para ir bem no processo seletivo e o que pode cair na prova!

O processo seletivo é um momento de ansiedade e/ou nervosismo de modo geral. Se você já chegou até aqui, fique feliz, afinal, você foi escolhido entre vários currículos, porém, o jogo ainda não está ganho! 

Esse é o momento em que a calma será uma grande aliada. Para mandar bem nesta etapa, além de respirar fundo, você precisa pensar em tudo que vai dizer, na forma como vai organizar sua fala e se preparar para as mais variadas perguntas.

Separei algumas pontos importantes para te ajudar a passar por esse momento de forma tranquila e conseguir a sua vaga!

1. Não se atrase!

Esse sem dúvidas é um dos quesitos mais importantes! Chegar atrasado em qualquer etapa do processo seletivo causa uma péssima impressão e as vezes até a desclassificação do candidato. Sempre que for participar de algum processo/prova, certifique-se de conhecer bem o local que irá, os meios de transporte para chegar lá, horários de condução ou rota alternativa. Se possível, faça o percurso um dia antes para se certificar de evitar errar o local ou caminho, se não for possível, lembre-se que vivemos na era da tecnologia, usa-a a seu favor! Alguns aplicativos possuem o recurso de Mapa, observe o local, a rua que irá etc.

2. Como está seu conhecimento prévio?

É natural para algumas pessoas que antes de realizar uma prova, queira se preparar, porém, não adianta tentar aprender na última hora, claro, só vai causar confusão de ideias. Se está procurando emprego ou irá prestar alguma prova, o ideal é ir se preparando ao longo do tempo, revisando assuntos já estudados ou que possua dúvidas. 

3. Deixe tudo que precisará organizado! 

Um dia antes do seu compromisso, deixe tudo pronto. Desde a roupa, calçado que irá usar até os documentos necessários, currículo e caneta. São coisas simples que se organizadas anteriormente, não irá lhe causar atrasos!

4. Conheça seu currículo!

Estude seu currículo. Lembre de situações que possam ser utilizadas a seu favor, como por exemplo, situações que você ajudou a solucionar, situações de conflitos ou delicadas, por exemplo. Prepare sua memória para possíveis perguntas de experiências anteriores. É esperado perguntas como:

  • Qual era a sua função?
  • Porque você saiu da empresa?
  • Quanto tempo ficou lá?

5. Saiba falar de si!

Quem melhor para falar de você do que você mesmo? Sim, irão haver muitas perguntas sobre você, sobre seus planos e sonhos, sobre o que almeja para sua vida e claro, as tradicionais perguntas:

  • Cite três qualidades suas;
  • Cite três defeitos seus.

Pense com calma e principalmente seja sincero. Uma dica? Com relação ao seus defeitos ou ao que precisa melhorar, vou dar o meu exemplo de uma boa resposta:

“Eu sou teimosa. Porém, estou trabalhando nisso procurando ser mais flexível.”

Mas seja sincero e realmente, procure mudar no que você julga ser seus defeitos. Todos precisamos evoluir e melhorar, certo?

6. “A primeira impressão é a que fica…”

Realmente, quando o assunto é processo seletivo/prova isso é uma grande verdade. Cuidado com suas roupas principalmente para as mulheres. Evite decotes e/ou roupas curtas. Roupas amassadas ou sujas também não são bem vistas. Cuidado também com os sapatos. Evite sapatos com muito salto que lhe impeça de andar naturalmente ou chinelos/ sandálias. Maquiagem muito carregada também não é uma boa escolha!

7. Método “estrela”

Na entrevista de emprego, principalmente para quem já tem bastante experiência profissional, é sempre importante mostrar resultados. Para apresentar suas entregas e realizações profissionais você pode utilizar a técnica STAR, estruturando os casos em Situação-Tarefa-Ação-Resultado. Dessa forma, você conseguirá mostrar uma sequência lógica e estruturada de suas conquistas pessoais.

8. Conheça a empresa que quer trabalhar!

Sim, isso é MUITO IMPORTANTE! Conheça a empresa, a sua história. Geralmente, no próprio site da empresa você já  encontra toda a história da Instituição. Outra coisa muito importante é conhecer a Missão, Visão e Valores da empresa que deseja fazer parte. Isso mostrará ao seu entrevistador que você realmente conhece a empresa e se preparou para esse momento.

9. Seu comportamento.

Outro ponto bastante observado é a sua postura e educação. Durante meu curso, ouvi bastante de professores e coordenadores:

As empresas contratam pelo currículo e mantém o profissional pela postura!

Seja cortês com todas ao seu redor. Evite conversas paralelas enquanto aguarda e jamais mostre impaciência ou irritação. Lembre-se: pode até parecer que não, mas você estará sendo observado!

10. Na prova, atenção redobrada!

Feche os olhos, respire fundo, tranquilize-se e leia atentamente cada instrução e cada  questão certificando-se de entender o que está sendo pedido. Cuidado com pegadinhas e questões de raciocínio lógico! Evite presa ou ansiedade nesse momento. Nada será mais importante nesse momento. Mantenha seu foco. Nas respostas, procure sempre fazer um “link” da teoria com a prática. Ao final, cuidado ao passar as respostas para o gabarito! Nada adianta responder certo na prova e errar no gabarito. As vezes, uma questão certa ou errada, fará toda a diferença!

11. Coerência nas mídias sociais

Se você está nas mídias sociais, por mais que tente proteger sua privacidade, pode estar certo de que o recrutador já deu uma espiadinha no que você anda fazendo por lá. Portanto, vale a velha recomendação de pensar antes de postar qualquer coisa. Além disso, na hora da entrevista, seja coerente com seu perfil virtual. Não diga, por exemplo, que não bebe, se já postou uma foto com copo de cerveja.

12. Nem pense em mentir

Contar uma mentira, aumentar uma coisinha aqui e outra ali é muito arriscado em qualquer tipo de entrevista de emprego. O recrutador é uma pessoa treinada para perceber esses deslizes. Ele faz isso o dia inteiro e tem experiência no assunto.

13. O grande dia!

Durma bem, acorde cedo, se alimente bem. Evite alimentos pesados e que posam lhe causar cansaço ou sono. Mantenha a calma. Procure meios que possam lhe proporcionar tranquilidade e bem estar.  

O que cai na prova? 

Clínica Cirúrgica

  • Abcesso Anoretal;
  • Prolapso Retal;
  • Colostomia;
  • Colecistite;
  • SVD e SVA;
  • Sondagem Nasogástrica;
  • Cirurgias Ortopedia;
  • Curativos;
  • Cuidados de Enfermagem.

Centro Cirúrgico

  • Gases Medicinais;
  • Equipamentos Fixo e Não Fixo;
  • Paramentação;
  • Lavagens das Mãos;
  • Cuidados de Enfermagem;
  • Esterilização e Assepsia;
  • RPA.

CME

  • Material Crítico;
  • Material Não Crítico;
  • Semi-Crítico;
  • Limpeza (manual, mecânica );
  • Desenfecção;
  • Antissepsia.

U.T.I.

  • Abordagens Primária e Secundária na UTI;
  • RCP;
  • IOT;
  • Compressões Torácica;
  • Ventilação Mecânica;
  • Mensuração Da Pressão Venosa Central;
  • Pressão Arterial Invasiva;  
  • Dreno de tórax;
  • Sepse;
  • Drogas usada na UTI;
  • Escala de Glasgow;
  • Choques em Geral;
  • Cuidados de Enfermagem.

Geriatria

  • Demência Senil;
  • Alzheimer;
  • Mal de Parkinson;
  • Lesão Cerebral;
  • Depressão;
  • Cuidados de Enfermagem.

Pronto Socorro

  • Triagem;
  • Equipe PS;
  • Classificação de urgência/emergência;
  • Classificação de risco atrás das cores das pulseiras;
  • PCR;
  • Sintomatologia;
  • Hipertensão;
  • Infarto Agudo do Miocárdio;
  • Convulsão;
  • Queimaduras e seus estágios;
  • Dreno de Tórax;
  • Politraumatrismo;
  • TCE;
  • Fraturas Exposta;
  • Lesões do Sistema Locomotor;
  • Fraturas;
  • Trauma de Tórax;
  • FAF e FAB;
  • Pneumotórax Aberto;
  • Asma;
  • Trauma Abdominal Fechado;
  • Intoxicação Exógena;
  • Cuidados de Enfermagem.

Neurologia

  • Epilepsia;
  • Convulsão;
  • Nervos Cranianos;
  • Aneurisma Cerebral;
  • Hidrocefalia;
  • Mielominingocele;
  • AVE Isquêmico e Hemorrágico;
  • Hérnia de disco;
  • Tumor Cerebral;
  • Paralisia Cerebral;
  • Craniotomia;
  • Trepanação Craniana;
  • Cálculo em farmacologia;
  • Estágios de Coma;
  • Cuidados de Enfermagem.

Clinica Médica

  • Atenção as contas farmacologia
  • Cálculo em farmacologia;
  • Curativos;
  • Dreno de Tórax;
  • Os 9 certos;
  • Sondagens;
  • Sintomatologia;
  • Cuidados de Enfermagem;
  • Sinais Vitais.

Farmacologia:

  • Gotas/Microgotas;
  • Penicilina Cristalina;
  • Insulina;
  • Porcentagem;
  • Regra de 3 Simples;
  • Decadron;
  • Heparina;
  • Diluição;
  • Transformação de Soro.

Em todas as matérias, estudem sempre os sinais e sintomas, cuidados de enfermagem, procedimentos e diagnósticos. 

Esse material foi útil para seus estudos? Que tal comentar o que achou para que possamos sempre melhorar? Se você gostou desse estudo e quer receber nossos artigos semanais, cadastre-se em nossa Lista de Leitores para receber diretamente no seu e-mail. Obrigada e até a próxima!

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Guia prático para apresentar um bom seminário!

Mãos tremendo. “E se eu gaguejar?”. Suor frio. Boca seca. SEMINÁRIO!

Para uns é um momento de tensão. Para outros é um pouco mais fácil, mas ainda assim, quem nunca ficou nervoso ao apresentar um seminário?

E aí, vamos trabalhar juntos nisso? Reuni algumas dicas e montei um Guia prático para apresentar um bom seminário!

  1. Organize sua pesquisa! Crie tópicos!

Primeiro passo é realmente compreender o tema! Depois de compreender qual é o tema proposto para o seminário, encontre as palavras-chaves da pesquisa e monte tópicos que vão ajudar você na hora de aprofundar o sobre o assunto.

2. Cuidado com as fontes de pesquisa!

Já pensou que situação chata perceber que seu trabalho possui informações não fidedignas? Pesquisar o tema na internet é mais rápido do que em livros, mas você deve tomar muito cuidado na hora de utilizar sites e blogs. Tenha senso crítico! Verifique se a informação é verdadeira.  Se a fonte é confiável. Inicie sua pesquisa na internet mas mergulhe nos livros!

3. Memorize e realmente aprenda!

Já tentou explicar a alguém algo que você realmente sabe? Não é muito mais fácil? É exatamente assim com o seminário! Aprenda realmente aquilo que você quer ensinar! Crie palavras chaves que irá lhe ajudar a lembrar de cada item que precisa falar. Para memorizar o conteúdo doo trabalho, leia os textos, faça um resumo e pronuncie-os em voz alta enquanto faz alguma atividade rotineira, isso poderá lhe ajudar a memorizar!

4. Utilize recursos audiovisuais!

É realmente muito cansativo para quem ouve, apenas ouvir! Hoje em dia com o avanço da tecnologia, não há porque não utilizar esse recurso! Monte uma apresentação limpa no Power Point (Cuidado com o excesso de texto, ok?), mas não esqueça que você também poderá usar recursos de vídeo, música etc. Desse modo, sua apresentação será muito mais interativa e interessante.

5. Vença a timidez e o nervosismo!

Acredito que de tudo até agora falado, isso sem dúvidas, é a raiz do problema muitas vezes! Você já pesquisou sobre o tema, já memorizou, aprendeu o assunto, agora é hora de vencer o nervosismo e a timidez! Lembra o que já foi dito? Aquilo que explicamos a alguém, quando dominamos o assunto,é muito mais fácil! Então, mantenha a calma! Respire fundo! Se possível, tente ensaiar com alguém ou em frente ao espelho. Acredite em você, na sua capacidade. Você pode muito!

Até a próxima.

 

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Descomplicando os cálculos de medicações – Regra de Três!

A maioria dos cálculos de medicações presentes em provas ou exercícios podem ser resolvida através da Regra de Três! E pode ter certeza, que esse assunto cai nas provas!

Regra de três: O que é? 

A regra de três simples é um processo prático para resolver problemas de razão e proporção, que envolvam quatro valores dos quais conhecemos três. Ou seja, iremos descobrir o quarto valor a partir dos três que a questão nos dá!

ATENÇÃO: A regra de três, serve para relacionar grandezas proporcionais! Ou seja, se a questão lhe trouxer duas grandezas, você precisará converter.

Como converter medidas?

Não sei para vocês, mas essas transformações sempre foram meu terror. Na minha época de curso, quase surtei! rs

Tentei explicar de modo simples, caso vocês não entendam, podem mandar um e-mail ou deixar nos comentários que acho outro meio de explicar, o importante é realmente entender e aprender. Então, vamos lá!

 

Kg → g → mg: Nessa situação sempre iremos multiplicar por 1000 para obter a transformação.

mg → g → Kg: Nessa situação sempre iremos dividir por 1000 para obter a transformação.

L → ml: Nessa situação sempre iremos multiplicar por 1000 para obter a transformação.

ml → L: Nessa situação sempre iremos dividir por 1000 para obter a transformação.

Se liga nesse exemplo:

  • Tenho 3 g  e quero passar pra mg (eu multiplico por 1000!) = 3 x 1000 = 3000mg
  • Tenho 2500 mg e quero passar para g ( eu divido por 1000!) = 2500 : 1000 = 2,5g
  • Tenho 4kg  e quero passar para g (eu multiplico por 1000!) = 4 x 1000 = 4000g
  • Tenho 2700ml e quero passar para L (eu divido por 1000!) = 2700 : 1000 = 2,7 L
  • Tenho 3,5 L e quero passar para ml (eu multiplico por 1000!) = 3,5 x 1000 = 3500ml

Deu pra entender? Agora vamos aos cálculos!

 Como montar os cálculos:

Lembra que falei lá em cima que a questão nos dará 3 valores ou termos e iremos precisar descobrir o quarto?! Para montar a conta você precisará saber:

  • A concentração que tem (em mg);
  • O volume que tem (em ml);
  • A concentração que o médico pede (em mg);
  • E o volume que será necessário para diluir (em ml).

Vamos montar então:

  • A primeira informação que irá colocar será a concentração que a questão nos dá;
  • A segunda informação paralela a ela (a lado) será o volume que temos;
  • A terceira informação será a concentração que pede;
  • E a quarta informação será o valor que precisamos achar representado pelo X!

Concentração que tenho (mg) ______________ Volume que tenho (ml)

Concentração que pede (mg) _______________ Volume que precisamos achar (ml)

Deu pra entender? Como dizem na minha terra, o que é engraçado a gente não esquece, vou ensinar um macete!

Fui Salvo Pela Xuxa!

Para ajudar a montar a conta:

FUI ____ Salvo

PELA ____ XUXA

Onde:

F= frasco ampola disponível mg ___________ S= solução ml
P= prescrição médica (mg) ________________  X (ml)

Após a conta montado, é hora do meio pelos extremos (ou popularmente conhecido por alguns como cruz credo! hahaha)

Isso nada mais é do que traçar um X na sua questão e unir os valores na diagonal! Exemplo:

Então, vamos a mais um exemplo:

  1. Prescrição médica solicita infusão de 20mg de Gentamicina. Temos ampola de 80mg/2mL, quanto iremos administrar?

Lembra do macete? Esse é o momento do Fui salvo pela Xuxa!

 
 
Frasco _____________ Solução
Prescrição _________ X
 
 
80 mg ____ 2 ml
20 mg ____ x
 
 
E agora é hora do cruz credo (ou meio pelos extremos)!
 
80x =20.2
x= 40/80
x = 0,5 ml
 
Resposta: Irei aspirar 0,5 ml que equivale á 20 mg de Gentamicina
 
 
 
 2. Instalado 480mL de hidratação para infusão em seis horas. Após uma hora da instalação, a hidratação venosa foi suspensa. Calcule o volume infundido.
 
  • Para resolver a situação 2, é preciso utilizar uma regra de três envolvendo a relação volume/tempo (mL/hora), nos seguintes termos:
 
  • Volume existente (ml) _____________ Tempo esperado (hora ou minuto)
  • Volume desejado (ml) _____________ Tempo desejado (hora ou minuto)
 
 
 
Aplicando a regra:
 
480ml _____ 6h
x ml _______ 1h
 
 
6x =480.1
x = 480.6
x = 80 ml
 
 
Resposta: Em uma hora, foi infundido 80mL de hidratação venosa.
 
Já conferiu nosso post sobre Cálculos de Gotejamento? Clique AQUI e confira
 
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Você cuida corretamente do seu jaleco?

O Jaleco é uma peça que faz parte da rotina de trabalho dos profissionais de saúde, eles são utilizados para a proteção dos profissionais e também dos pacientes que atendemos,  mas você cuida corretamente do seu jaleco?

Como surgiu o Jaleco?

 

Existem indícios que indicam que o uso do jaleco para os profissionais da saúde tenha surgido no final da Era medieval, começando na Europa, como forma de proteger médicos da peste bubônica que assolava o continente na época e deixou várias vítimas. O jaleco que conhecemos eram bem diferente dos usados naquela época.

Você sabia que os jalecos não eram em clores claras? Inclusive, a ‘sujeira’ do jaleco era um sinal de que o médico era muito competente e possuía uma vasta experiência.  Ou seja, quanto mais sujo o jaleco fosse, mais respeitado era o médico. O uniforme completo ainda incluía outros itens, como uma máscara com um longo bico – para evitar quer a infecção atingisse as vias respiratórias e se espalhasse pelo corpo, um chapéu e um par de luvas bem grossas conforme na foto.

A influência de Semmelweis

Semmelweis (1818 -1865) foi um médico húngaro bastante reconhecido e um grande protagonista na obrigatoriedade do uso de jaleco. Realizou diversos estudos no tratamento de mulheres que apresentavam febre puerperal e observou com isso que muitas mulheres morriam em partos que não apresentavam complicações.

Com isso ele percebeu que haviam mulheres que apresentavam complicações em ambiente hospitalar, o que não acontecia quando o parto era realizado em casa pelas parteiras. Chegou a fazer indagações em suas anotações sobre possíveis teorias para a causa da epidemia da febre puerperal.  Sendo a mais importante delas:

Dezembro de 1846. Por que é que tantas mulheres morrem com esta febre, depois de partos sem quaisquer problemas? Durante séculos, a ciência disse-nos que se trata de uma epidemia invisível que mata as mães. As causas podem ser a alteração do ar, alguma influência extraterrestre, ou algum movimento da própria Terra, como um tremor de terra. 

Semmelweis participou de um procedimento ao qual seu amigo foi submetido que pouo tempo depois veio a falecer de intensa febre, e ele percebeu que utilizou o mesmo bisturi que dissecava cadáveres, passou a acreditar então que a doença poderia ser transmitida pelo contato.

Com isso, acabou propondo que entre um e outro procedimento médico fosse realizado a lavagem das mãos. Essa medida tomada reduziu o número de mortes. Esse seu ato posteriormente, levou à sua expulsão do hospital e da cidade de Viena e logo depois a sua internação em um hospital psiquiátrico.

Quando o jaleco passou a ser obrigatório?

Foi só a partir do século XIX que foi constatado que a má higienização dentro dos hospitais, inclusive a limpeza do jaleco, fazia total diferença na vida dos pacientes, sendo um meio de transmissão de novas doenças e diversas complicações. Foi então que o jaleco passou a ser higienizado com maior frequência, foi nessa época também que passou a ser da cor branca e de uso obrigatório dentro das clínicas e hospitais.

Ele é um EPI ou não?

De acordo com a NR6, é a norma que mais contém informações a respeito de Equipamentos de Proteção Individual, e nela não existe nada que considere o jaleco como EPI. Na lista de EPI onde se trata de proteção do tronco, não apresenta uma especificação sobre profissionais de saúde e chama atenção apenas para “vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco”.

Embora não haja uma especificação, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), na Norma Regulamentadora 6 (NR 6), da Portaria nº 3.214, considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, como todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Desse modo, podemos concluir que quaisquer roupas que sejam destinadas à proteção, incluindo jalecos ou privativos,  devem ser utilizados pela equipe de saúde a fim de não comprometer a integridade física do trabalhador.

Recomendações gerais para confecção:

  • Devem ser confeccionados em materiais que sejam compatíveis com os agentes de risco;
  • Devem possuir mangas longas, que cubram toda a superfície do braço do colaborador;
  • O dorso deve também ser coberto pelo jaleco;
  • E deve ter comprimento acima do joelho.

Uma grande fonte de microrganismos:

Alguns estudos realizados no Brasil apontaram que os jalecos são potenciais reservatórios para  a transmissão de microrganismos envolvidos nas infecções.

Um estudo da Pontifícia Universidade católica (PUC-SP) apontou que 95,8% dos jalecos analisados, continham bactérias presentes e a mais encontrada foi Staphilococcus aureus. 

Em outra pesquisa realizada pelo Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) demonstrou que algumas bactérias se mantém até dois meses no jaleco e pelo menos 90% delas resistem no tecido por 12 horas.

Como higienizar corretamente o jaleco?

  • Você deve lavá-lo diariamente, pois somente assim estaríamos nos protegendo contra as bactérias;
  • Utilizar hipoclorito de sódio 1% e água à temperatura ambiente. Nunca misturar hipoclorito com água fervendo. Caso haja coloração utilize apenas água fervendo;
  • Deixar de molho no hipoclorito de 30 minutos a 60 minutos (processo chamado de umectação);
  • Seguir com a lavagem normal, separado de outras roupas para evitar contágios.
  • Deixar secar bem ao sol;
  • Passá-lo com temperatura condizente com o tipo de tecido e logo após guardá-lo em saco plastico;
  • Não deverá ser utilizado se não estiver completamente seco!

Dica: quanto mais tempo ficar em contato com o hipoclorito, mais rápido as fibras do tecido se estragarão, ficando amareladas. Para que não ocorra isso, devem ser utilizadas 1 parte de hipoclorito 1% para cada 6 partes de água.

Outro produto utilizado e indicado quando se tem jaleco de cor é o Percarbonato de sódio ou perborato. Para esses casos, deixá-lo de molho em água fervente ou morna por 30 minutos com o produto e depois promover a lavagem normal, separada das demais roupas.

Como devo armazenar até o uso?

O jaleco deve ser armazenado em saco plástico, livre de contato com objetos de uso pessoal e principalmente de alimentos. Na hora de retirá-lo, retire sempre pelo avesso, guardando-o em saco plástico e pelo avesso.

E novamente, não permita o contato com objetos e alimentos. Com isso, outro cuidado que devemos ter é não misturá-lo com outro jaleco limpo e nunca transportá-lo em cabides sem proteção, pois podem levar mais sujeira para seu ambiente de trabalho.

E o mais importante de tudo: JAMAIS, NUNCA, EM HIPÓTESE ALGUMA utilize seu jaleco fora do ambiente de trabalho! Não utilize nas ruas, lojas e demais ambientes. Seja consciente com seus pacientes e com as pessoas ao seu redor!

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Estágio: conheça o material de bolso necessário!

O estágio é uma das melhores experiências que o curso de enfermagem nos proporciona! É um momento de intenso aprendizado. É quando parece que a teoria finalmente faz sentido!  Já falamos aqui sobre as dicas para ser um bom estagiário e agora vamos conhecer o material de bolso que todo estagiário precisa ter!

Mas o que são essas materiais de bolso?

Materiais de bolso são objetos que irão lhe auxiliar no atendimento aos pacientes durante o estágio, são eles:

  • Esfigmomanômetro: Aparelho utilizado para aferir a Pressão arterial. Conheça-o! Atualmente não é mais recomendado a braçadeira de tecido!

  • Estetoscópio: aparelho que será utilizado para auscultas durante o exame físico e lhe auxiliar a aferir a pressão arterial.

  • Tesoura: sem ponta: sem dúvidas você usará bastante! Tanto para cortar embalagens de soros etc.

  • Garrote: irá lhe auxiliar nas punções periféricas. Existem no mercado alguns modelos, de pano e látex por exemplo, opte sempre pelos de látex, é mais higiênico e mais fácil para higienizar após o uso.

  • Termômetro: tem que ser digital! Não é mais permitido o uso de termômetros de mercúrio. Irá utilizar para aferir a temperatura.

  • Régua: Será utilizado para fazer escalas de soro. Em algumas instituições não é necessário o uso.

  • Relógio de bolso: preferencialmente, analógico! Você irá utilizar para mensurar o tempo em várias situações, inclusive para aferir o pulso e frequência respiratória.

  • Caderneta de bolso: Esse é um dos materiais mais indispensáveis, sem dúvidas! Procure adquirir uma caderneta não muito grande para que você possa levá-la em seu bolso. Nela você poderá anotar suas dúvidas, esclarecimentos, fórmulas de gotejamento, pesquisas etc.

  • Caneta estereográfica: Usará para checar as medicações, realizar anotação de enfermagem, preencher rótulo de soro e medicações etc. Em algumas instituições a cor da caneta varia de acordo com o turno, por exemplo: no período da manhã e tarde será utilizado azul, a noite será utilizado vermelha.

  • Caneta piloto: geralmente utilizada para demarcar nos curativos e punções venosas a data da realização.

  • Calculadora: Vale lembrar que nem toda instituição permitirá o uso! Poderá ser utilizada para lhe auxiliar a realizar os cálculos de medicação.

  • Oxímetro: Irá lhe auxiliar a aferir a frequência cardíaca e também verificar a saturação, porém, algumas escolas não solicita a compra desse material. Vale ressaltar que em campos de estágio como pronto socorro poderá ser bastante útil. Então fica a seu critério.

  • Óculos de proteção individual: Esse sem dúvidas vale a pena comprar caso a sua escola não forneça! Irá lhe proteger e evitar o contato de fluídos e secreções com seus olhos! Seu preço é relativamente baixo e seu benefício é imenso!

  • Fita métrica: Será bastante útil para mensurar circunferências.

  • Lanterna: Será bastante útil durante a anamnese, principalmente para observar cavidades vias aéreas superiores (boca, nariz) e auriculares.

  • Necessaire: bolsa para caber tudo isso! rs Fica a seu critério!

Existe um livro chamado Diagnósticos de Enfermagem da NANDA que é muito utilizado por enfermeiros no campo de estágio. Temos este livro na nossa biblioteca virtual, clique AQUI e faça o download!

 É realmente necessário ter tudo isso?

Na verdade, isso irá depender da instituição que você cursa! A minha por exemplo, na época do estágio, solicitou determinados materiais que citei e outros eu comprei para me auxiliar principalmente no estágio no serviço público onde alguns materiais são escassos. Não é necessário comprar matérias caros ou de altíssima qualidade pois a função inicial deles é o seu aprendizado. Treine bastante aferir pressão arterial. Se familiarize com seus materiais de bolso. Materiais simples e não tão caros podem se mostrar muito eficientes! Na hora que adquirir seus materiais, procurar escolhe-los sempre pela sua funcionalidade e não pela aparência, cuidado com materiais extravagantes demais (uso demasiado de strass, além de não ser permitido por algumas instituições, o mesmo pode atrapalhar seu atendimento).

 

Esse material foi útil para seus estudos? Que tal comentar o que achou para que possamos sempre melhorar? Se você gostou desse estudo e quer receber nossos artigos semanais, cadastre-se em nossa Lista de Leitores para receber diretamente no seu e-mail. Obrigada e até a próxima!

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Ninguém te obrigou a ser enfermeira!

Ninguém te obrigou a ser enfermeira!
Eu sugiro que você pare de reclamar, se encontre ou desista da vida que escolheu. E por favor, pra você que nem se formou ainda, não considere esta uma profissão para bonzinhos caridosos que trabalham de graça e são felizes no clichê: enfermagem por amor! ENFERMAGEM COM AMOR É MUITO DIFERENTE DE POR AMOR!
As pessoas veem na enfermagem só aquilo que querem enxergar, mas vou te dizer algumas verdades, senta aí:
Enfermeira é aquela pessoa que precisa entender de Fisioterapia (pra mexer em aparelhos e fazer o paciente voltar a respirar) Nutrição (passando sonda pro desnutrido não morrer por não conseguir se alimentar) Fonoaudiologia (detectando precocemente dificuldade na deglutição e na comunicação) Psicologia (lidando diariamente com conflitos e questionamentos familiares) assistente social (se deparando com inúmeras barreiras socioeconômicas), Farmacêuticos (aprazando um mundo de medicações sempre atendo as alergias e interações) Medicina (raciocinando em TODAS as prescrições anulando possíveis erros irreversíveis/fatais)
E diante de tudo… dominar nossa enfermagem que tem diversas peculiaridades, baseado em muitas horas de livros e protocolos, gerenciando e motivando uma equipe, que por vezes sente-se exausta por uma jornada de trabalho maratonista.
Costumo dizer que você precisa saber pausar e pulsar a 100km/h, o tempo todo, porque:
Quando algo der MUITO errado, vão gritar: CHAMA A ENFERMEIRA!!!
Quando o despertador tocar e você finalmente tiver pego no sono, provavelmente vai confundir com o som de um monitor alarmando e achar que o paciente está parando.
Quando você pensar que checou e fez tudo certo, basta olhar novamente e vai ver que sempre estará faltando algo mais. Esse é o tipo de trabalho que continua e nunca termina.
Quando a família tiver 100 perguntas 98 será perguntado à enfermeira e 2 para os médicos. Salvo, aqueles que esquecem na hora, aí ficamos com as 100 perguntinhas mesmo.
Quando você pensa em ir ao banheiro, logo acabará esquecendo por ter que fazer algo bem mais urgente para um desconhecido. Beber agua é do mesmo jeito! Comer? É bom botar alarme no celular.
Nós encaramos aquilo que você tem nojo. E é muito normal pra nós, aquilo que te dá medo.
Você vai passar 12h no plantão, mas a colega precisa muito, então vai pra 24h. A outra tem um casamento…48h. Quando esquecer que data está, é hora de parar e ir pra casa descansar.
Você vai amar vestir seu jaleco cheirosinho, só não vai ter muita disposição pra lavar.
Você vai ser a enfermeira da família, dos amigos, dos amigos da família, e dos amigos dos vizinhos da família. Prepare-se!
Vão te convidar pra toda viagem de carnaval. E quando o primeiro passar mal, você já sabe.
Você será responsável pelos seus erros, pelos erros da sua equipe e por acatar se algum médico te fizer cometer um erro.
Você vai orar todos os dias pra que seu dia termine bem e Deus te livre de todo e qualquer processo judicial, agressão, intercorrências e pra que você não se torne uma pessoa indiferente.
Você não vai parar de estudar!
Você vai escrever muito, o dia todo.
Você nunca vai esquecer aquela intercorrência, aquela alta milagrosa, aquele paciente que foi a óbito inesperadamente ou aquela família que te fez chorar.
Dependendo da instituição que você estiver (vejo isso nas unidades públicas), por vezes, você vai se sentir tão pequeno e sem saída, que vai ser difícil pensar em continuar depois daquele plantão.
A enfermeira também é mãe, filha, esposa, e vai estar trabalhando no dia das mães ou no natal, ou no réveillon, feriados. ‘Comemorando’ com outras famílias que nunca viu na vida, deixando um buraquinho na sua ausência, e isso, ah isso sempre terá um valor inestimável.
Como enfermeira você vai poder comprar carro, casa, vai viajar pro exterior, mas nada de luxar , vai ter que ser planejado, organizado e muito suado!
Enfermeiras tem MUITAS histórias assustadoramente interessantes. Quebramos qualquer silêncio de mesa.
E qual o sentido dessa vida louca? Algumas pessoas que irá encontrar no caminho te dirão coisas que você vai finalmente entender o que está fazendo nessa profissão tão árdua e que em nosso país é inacreditavelmente desvalorizada. Você vai se deparar com milagres em que você fez parte e foi diferença no processo de recuperação/cura, ou até mesmo, no processo de morte de alguém. Vai sentir aquele ‘CLIQUE’ em que você não saberia fazer outra coisa da vida a não ser DAR O SEU MELHOR PELA VIDA DE ALGUÉM!
É trabalhando que você vai encontrar o sentido de ser e estar, e incansavelmente querer ficar.
Saberá exatamente onde Deus te usará, em situações onde a lógica e os livros, não valem de nada! Terá realização pessoal depois de se dedicar tanto em um assunto e ver que na pratica salvou a vida de alguém. Profissionais da saúde são movidos por uma adrenalina que ninguém em volta é capaz de entender! Coisa de louco pensar que quanto maior e mais difícil o desafio que foi vencido mais você irá estudar pra dar seu melhor à alguém anônimo e no dia seguinte, voltar todo o ciclo.
Definitivamente… enfermagem não é por amor, caridade ou porque eu sou um anjo. Muito mais do que isso! É coisa séria, por dedicação, e COM AMOR, renúncia, por muitas noites em claro, por dignidade que todo ser humano merece ter, por responsabilidade, POR VIDA, por empatia, zelo, vocação!!!

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