Categoria: Bioquímica
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O Ciclo de Krebs na Bioquímica da Enfermagem
O Ciclo de Krebs, também conhecido como Ciclo do Ácido Cítrico ou Ciclo dos Ácidos Tricarboxílicos, é uma via metabólica essencial no metabolismo energético das células. Vamos explorar esse ciclo em detalhes e destacar sua importância na prática da enfermagem.
O Ciclo de Krebs: Uma Visão Detalhada
- Entrada no Ciclo:
- O ciclo inicia-se com a entrada do acetil-CoA, derivado da glicólise ou da oxidação de ácidos graxos.
- Reações Enzimáticas:
- Ao longo de uma série de reações, o acetil-CoA é oxidado, liberando elétrons e produzindo NADH e FADH2, importantes transportadores de elétrons.
- Liberação de Dióxido de Carbono:
- O ciclo resulta na liberação de dióxido de carbono como subproduto.
- Produção de ATP:
- Por meio de processos de fosforilação oxidativa, o ciclo gera GTP, que pode ser convertido em ATP.
- Geração de Moleculas de Energia:
- O NADH e FADH2 produzidos durante o ciclo são fundamentais na cadeia de transporte de elétrons, onde contribuem para a geração de energia na forma de ATP.
Importância na Enfermagem:
- Metabolismo Energético:
- Compreender o Ciclo de Krebs é crucial para enfermeiros, pois está diretamente relacionado ao metabolismo energético celular. Essa compreensão é essencial ao avaliar pacientes com condições metabólicas alteradas.
- Avaliação Laboratorial:
- Conhecer o Ciclo de Krebs auxilia na interpretação de dados laboratoriais, como níveis de substâncias relacionadas ao metabolismo energético.
- Gestão de Pacientes Críticos:
- Em ambientes de cuidados intensivos, enfermeiros podem utilizar conhecimentos sobre o Ciclo de Krebs ao monitorar e gerenciar pacientes com distúrbios metabólicos.
- Intervenções Nutricionais:
- Entender como o Ciclo de Krebs está relacionado ao metabolismo de nutrientes permite aos enfermeiros contribuir para planos nutricionais personalizados.
Ao desvendar o Ciclo de Krebs, os profissionais de enfermagem ganham uma perspectiva valiosa sobre os processos bioquímicos fundamentais nas células, permitindo uma abordagem mais informada e eficaz nos cuidados clínicos.
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Bioquímica: Introdução
Você conhece o significado da palavra Bioquímica? Se não conhece, vamos entender um pouco o seu significado!
“Bios” significa “vida”.
Bioquímica: é a química da vida. A vida no seu sentido mais íntimo nada mais é que um
fenômeno bioquímico.
A Bioquímica estuda os componentes químicos dos seres vivos em âmbito celular e molecular, bem como as reações e processos que neles ocorrem.
Por que Estudar Bioquímica?
A Bioquímica nos permite compreender os fatores responsáveis pela manutenção da vida, a qual se relaciona com a nutrição adequada e a medicina preventiva. Auxilia também no entendimento e tratamento eficiente das doenças e anormalidades em âmbito molecular, das reações químicas e seus processos.
Por meio da Bioquímica podemos compreender os diversos ciclos da vida, suas modificações ao longo do tempo e, principalmente, as alterações moleculares sofridas pelas células em seus processos durante o seu metabolismo.
Portanto, a Bioquímica pertence ao ramo da Biologia e, por isso, para compreendê-la necessitamos relembrar alguns conceitos sobre as células, suas estruturas funcionantes e características universais.
Célula Viva
A célula constitui a unidade formadora dos organismos vivos, estes ora possuem apenas uma unidade em sua composição estrutural, ora são compostos por milhões delas.
Todas as células vivas apresentam algumas características estruturais comuns.
A seguir, na Figura 2, apresentam-se as principais estruturas e características das células vivas.
Todas as células têm núcleo ou nucleoide, membrana plasmática e citoplasma.
O citosol é definido como a porção do citoplasma que permanece no sobrenadante após rompimento suave da membrana plasmática e centrifugação do extrato resultante a 150.000 g por 1 hora. As células eucarióticas têm uma variedade de organelas contidas por membranas (mitocôndrias e cloroplastos) e partículas maiores (ribossomos, p. ex.), que são sedimentadas por esta centrifugação e podem ser recuperadas do precipitado.
Os organismos vivos estão divididos em três grandes grupos de vida e representam os três domínios que compõem os ramos da árvore evolucionária da vida, originada a partir de um ancestral em comum, conforme demonstrado na Figura abaixo:
Além disso, os organismos vivos são diferenciados pela forma que obtém suas fontes de energia. Alguns obtêm por meio da luz solar (fototróficos), outros da combustão de compostos químicos oxidáveis e/ou pela fonte de carbono (quimioautotróficos ou quimio-heteroatrotóficos), para a promoção da síntese do material celular.
Apesar dessas diferenças naturais, os organismos vivos possuem algumas semelhanças na sua constituição celular, e do ponto de vista bioquímico torna-se mais evidente, todos os organismos vivos possuem inúmeras características e processos químicos em comum.
Portanto, por meio do conhecimento da bioquímica e seus processos vitais, há a compreensão dos fenômenos envolvidos na síntese e nos metabolismos celulares.
Para compreendermos esses fenômenos moleculares, necessitamos recordar desde o início o conceito da composição química dos seres vivos. Vamos recordar as características dos seres vivos?
POST: CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS
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