Ritmos chocáveis x Ritmos não chocáveis na PCR

Antes de aprender sobre os ritmos, vamos relembrar o que é uma Parada Cardíaca:

https://enfermagemcomamor.com.br/index.php/2018/04/25/parada-cardiaca-x-infarto-entenda-a-diferenca/

A PCR pode acontecer nos seguintes ritmos existentes:

Chocáveis

  • Fibrilação Ventricular (FV)
  • Taquicardia Ventricular sem Pulso (TVSP)

Não chocáveis

  • Assistolia
  • Atividade Elétrica sem Pulso (AESP)

Na parada cardiorrespiratória (PCR), é crucial distinguir entre ritmos cardíacos chocáveis e não chocáveis, pois a terapia adequada depende do tipo de ritmo observado. Aqui estão os principais ritmos chocáveis e não chocáveis na PCR:

Ritmos Chocáveis:

  1. Fibrilação Ventricular (FV): A FV é um ritmo cardíaco caótico no qual os ventrículos do coração tremem rapidamente, não permitindo a ejeção de sangue. É considerada uma das causas mais comuns de PCR e é tratada com desfibrilação elétrica, que fornece um choque elétrico para tentar restaurar o ritmo normal.
  2. Taquicardia Ventricular sem Pulso (TVSP): Na TVSP, os ventrículos do coração se contraem rapidamente, mas não é perceptível um pulso detectável. Embora seja um ritmo grave, pode ser tratado com desfibrilação, principalmente se evoluir para FV.

Ritmos Não Chocáveis:

  1. Assistolia: A assistolia é a ausência completa de atividade elétrica no coração. Não há contração cardíaca visível e nenhum pulso detectável. Não é responsiva à desfibrilação, e o tratamento se concentra em medidas avançadas de suporte de vida, como compressões torácicas eficazes e administração de medicamentos.
  2. Atividade Elétrica sem Pulso (AESP): AESP ocorre quando há alguma atividade elétrica no ECG, mas não há pulso detectável. Essa condição pode ter várias causas subjacentes e requer tratamento da causa subjacente, como hipovolemia ou hipoxemia, além de suporte avançado de vida.

É crucial que nós da equipe de enfermagem, socrristas e profissionais de saúde no geral que respondem a uma PCR sejamos capazes de identificar rapidamente o tipo de ritmo e tomar as medidas apropriadas. A desfibrilação é eficaz apenas para ritmos chocáveis, enquanto ritmos não chocáveis requerem intervenções diferentes e abordagens específicas, incluindo a resolução da causa subjacente. O reconhecimento e a resposta rápidos são fundamentais para melhorar as chances de sobrevivência do paciente em uma PCR.

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